A 62ª Cúpula do Mercosul teve início em Puerto Iguazú, na Argentina, nesta 2ª feira (3.jul.2023). O encontro reúne os presidentes de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, países que integram o bloco, chanceleres e autoridades dos ministérios de economia. Serão discutidos os processos políticos e econômicos de integração do Mercado Comum do Sul e os trâmites do acordo com a UE (União Europeia).
Integrante do bloco, a Venezuela está suspensa desde 2016. A Bolívia, que está em processo de adesão, e os demais países da América do Sul participam da cúpula como países associados.Na manhã desta 2ª feira (3.jul), teve início a 62ª reunião ordinária do Conselho de Mercado Comum do Mercosul. O encontro é realizado no Hotel Meliá, localizado no Parque Nacional Iguazú. O complexo fica à beira das Cataratas do Iguaçu.
Ao chegar, o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, foi recepcionado pelo chanceler argentino Santiago Cafiero. Na abertura da reunião, Cafiero destacou o caráter da integração regional discutida e defendeu a continuidade das negociações do bloco com a União Europeia.
Nesta terça-feira , 4 , a partir das 10h, será realizada a sessão plenária dos chefes de Estado do Mercosul, Bolívia e países associados. Na sequência, os presidentes farão a foto oficial. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá ser o último a discursar. O Brasil assumirá o comando do bloco pelos próximos 6 meses. Lula levará para a cúpula o apelo por maior integração regional e terá como desafio dar prosseguimento às discussões para a conclusão do acordo com a União Europeia.
As negociações internas sobre o acordo, no entanto, não devem avançar neste encontro.Um dos motivos é que o Brasil ainda constrói uma proposta para o acesso dos europeus às compras públicas no país.
O atual governo é contrário à equiparação de oportunidade das empresas europeias às brasileiras. Outro ponto questionado pelo Executivo brasileiro são as sanções comerciais sugeridas para o caso de descumprimento de normas ambientais. A questão foi inserida em uma carta adicional apresentada pela UE ao Mercosul, em março.*( Com informações do site Poder360 – Foto – Divulgação).
