Uma operação em andamento que envolve o Exército, a Marinha do Brasil e outros órgãos fechou as fronteiras do Sul do país com a Argentina, Uruguai e Paraguai. A operação Ágata Conjunta Sul pretende impedir crimes. Para isso, a fiscalização do que — e quem — entra e sai do Brasil foi reforçada nesses pontos.
É a maior ação do ano de combate a delitos transfronteiriços, segundo divulgação do Ministério da Defesa, responsável pela ação. Os trabalhos começaram no dia 1 de julho e consistem em ações preventivas e repressivas tanto na fronteira terrestre quanto na marítima. Ainda não foi informado até quando a operação seguirá.
Pela primeira vez, os Exércitos do Uruguai e Paraguai atuam de maneira simultânea com o brasileiro. Desta forma, as instituições fiscalizam rigorosamente as fronteiras e combatem crimes como tráfico de drogas, de armas, descaminho e infrações ambientais.
Todo o controle da operação é feito de Porto Alegre/RS, onde está montado o Comando Conjunto Sul, responsável por receber e coordenar todas as ações em tempo real.Integram a operação Ágata: a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Receita Federal, a ABIN, o IBAMA, a Anvisa, o ICMBio, a Anatel, as Secretarias de Segurança Pública/Polícias Militares/ Polícias Civis/ Corpo de Bombeiros Militares e Secretarias de Agricultura dos Estados da região Sul do país, bem como outros órgãos de fiscalização federais, estaduais e municipais.
A Constituição Federal do Brasil estabelece que a faixa de até 150 km de largura ao longo das fronteiras terrestres, é considerada fundamental para a defesa do território nacional, função primeira das Forças Armadas, como apregoa o Art.142. da Constituição Federal, de 1988.